São ratos antigos esses que nos parecem novos... |
Amoêdo, portanto, é uma síntese, uma espécie de mescla do atraso com o moderno, mas esse moderno que preserva o atraso. Um experimento de ponta do neoliberalismo que vê nas eleições a chave de ouro para acabar com o mau-jeito golpista de gerir o país, embora o Banco Itaú tenha deixado sua marca diretamente no Banco Central durante todo o período Temer.
A ameaça, dessa forma, é a do ultraconservadorismo que dispensa a boçalidade de um Bolsonaro ou a despersonalidade de Alckmin. É o perigo do neoliberalismo extremo de que fala a bela matéria do IHU (leia aqui) e anunciado na ansiedade como o "mercado" registrou até agora a mansidão com que a direita se apresenta aos eleitores.
Quero voltar a escrever sobre aquela que considero a maior ameaça para o Brasil na hipótese de que Amoêdo seja eleito.
Recomendo estas leituras: * Para Amoêdo, do Novo, a desigualdade no Brasil não é um problema. Ele está errado (The Intercept) * A candidatura emblemática do rentismo e a hipocrisia neoliberal, por Almeida (GGN) *João Amoêdo ganha mais de R$ 1 milhão por mês só na renda fixa - se investe da melhor maneira (InfoMoney) * Itaú cria seu partido e quer disputar a presidência (Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região) * Candidato do Novo incita crime “contra a esquerda” em propaganda eleitoral (The Intercept) * Eleições 2018: João Amoêdo: “Se empresas pagam salários distintos para homens e mulheres, Estado não deve interferir” (El País) *A riqueza como regra de campanha (Piauí) * O partido Novo que já nasceu velho (The Intercept).
Ilustração da postagem: IHU
Ilustração da postagem: IHU
Nenhum comentário:
Postar um comentário